quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Diálogos cotidianos II

Essa aconteceu final de 2010 com meu irmão (jura?) enquanto ele estava na Bahia durante 3 meses numa missão do exército, fazendo o mapeamento do interior do estado para saber exatamente onde termina a Bahia e começa Minas Gerais.

Ele chegou aqui contando as aventuras dele e uma das coisas que viu foi uma cidadezinha onde todos os nomes dos estabelecimentos estavam escritos errados. Erros que iam desde acentos que faltavam - ou que estavam presentes mesmo quando não existiam na palavra - até palavras que não faziam sentido.

Ele, o capitão e os outros soldados observavam de dentro dos carros de combate do exército essa estranha coincidência; até que passaram por uma farmácia onde se lia na parte superior da porta de entrada: "Farmácia Águia de Ouro".
O capitão fez questão de parar o carro e descer para cumprimentar o dono da farmácia por ser o único a ter usado uma gramática perfeita.

Diálogo entre o capitão e o dono da farmácia:

- Olhe, parei aqui só pra apertar sua mão e dar os parabéns!
- Por quê?
- Sua farmácia é o único estabelecimento que eu vi o nome escrito corretamente, até agora, neste município. Todos os acentos no lugar certo: "Farmácia Águia de Ouro."
- Não moço, (escrevo agora do mesmo jeito que o dono pronunciou) é "Farmácia AgÚia* de Ouro".

*"AgÚia" = Agulha


Tá legal, depois de rir, só tenho mais uma coisa pra dizer: É uma PENA que o Brasil ainda seja um país que a boa educação escolar não esteja acessível a todos.

PS: Sim, é verídico.

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

13 às Terças: Cantores/Bandas nacionais


O tema de hoje foi difícil de decidir, pensei em vários! Em fim, vamos começar o segundo "13 às terças"?

13 cantores/bandas nacionais que gosto

  1. Vanessa da Mata
  2. Adriana Calcanhotto
  3. Marisa Monte
  4. Cazuza
  5. Frejat
  6. Engenheiros do Hawaii
  7. Kid Abelha
  8. Ira!
  9. Legião Urbana
  10. Seu Jorge
  11. Paralamas do Sucesso
  12. Lenine
  13. Charlie Brown Jr.

Droga, deu vontade de fazer uma lista com 20! kkkkkkkk

domingo, 27 de novembro de 2011

Amor felino

*Para ver a imagem ampliada, clique sobre ela.

Hoje lhes apresento o amor da minha vida, o meu eterno bebê, a criatura mais fofa de todos os tempos:
Meu gato Dengoso (é, o nome dele é "Dengoso").
Prazer, meu nome é Dengoso!

Como falei há duas postagens atrás, ele irá fazer 5 anos em 22 fevereiro de 2012. E ele foi adotado; tem gente que compra animais, mas eu não acho - tanto vender quanto comprar - uma atitude legal, do mesmo jeito que não acho legal a compra e venda de crianças. Bem, Dengo-dengo é a minha eterna criança.

É, eu sou a criança dela. =D

A história dessa lindeza é comovente e feliz ao mesmo tempo:

A mãe do meu gato era de um casal de vizinhos. Num dos passeios da gata, "pessoas" nojentas - que eu espero que morram da pior jeito e da forma mais lenta possível - apedrejaram a bichinha.
Ela ainda conseguiu voltar pra casa, mas nada pôde ser feito. Ela já estava morrendo, e estava prenha!

Os donos ficaram ao lado dela neste momento e no mesmo instante em que ela morreu - para salvar os gatinhos - os donos abriram a barriga dela com uma faca e salvaram os 4 filhotes, que foram alimentados pelo casal durante 2 meses por uma seringa com leite de vaca diluído.
Em seguida os vizinhos procuraram alguém que quisesse adotar os gatos e um deles minha mãe pegou. E é essa coisa maravilhosa que eu tenho hoje, meu Dengo.
Dormir num tarde tediosa. Algo melhor?
Ele não fica pela rua e tem uma coleirinha roxa - daquelas que prendem pelo pescoço e pelo tórax - que ele usa para passear pelo quintal ou quando levamos ele pra dar uma volta pela frente de casa. 
Super bonzinho pra tomar vacinas.
Ele dorme comigo.
Entende quando eu digo "Não", "Sobe", "Desce", "Toma", "Vem/'bora'" e entende cada um dos apelidos dele E RESPONDE.
Fica na porta do banheiro esperando eu terminar de tomar banho.
Se eu grito (seja lá por qual motivo for) ele vem ficar perto de mim.
Agora me digam: Tem como não amar?

Em fim, espero que tenham gostado de conhecer o meu bebê.
Tchau gente!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pessoas que amam sozinhas

"As buscas terminam com o encontro dos apaixonados.”                                                                               Shakespeare
Talvez essa frase seja verdade. Talvez seja só bobagem.
Algumas pessoas deixam de amar, assim, do nada. Outras veem o tempo lhe levar a pessoa amada.
Algumas pessoas vivem uma vida toda de amor, até que a morte os separe; outras se amam por uma noite, e isto é o suficiente.

Foi William quem também disse que "o amor é cego", mas esta frase eu sei que é verdade.
Ele só não parou pra pensar num grupo muito seleto de apaixonados: Os que amam sozinhos.
É uma condição unilateral.


E o engraçado é que, quando pensamos em paixão, pensamos em duas pessoas envolvidas num sentimento recíproco.
Mas nem sempre é recíproco, e estas pessoas que vivem nesta condição estão por aí aos montes, amando sozinhas. Algumas destas pessoas podem ser seus vizinhos, ou seus amigos, ou até mesmo seus parentes.

No mais, a única coisa que posso afirmar com convicção sobre esta frase de Shakespeare é que ela não se aplica a mim, pelo menos não atualmente. E até agora vou muito bem, obrigada. Pois, antes de qualquer coisa, ainda vale a premissa: "Antes só do que mal acompanhada."
Mas o amor, que eu acho o mais bonito dos sentimentos, também é o mais cruel: ele pode acabar com suas vítimas mais rápido do que podemos imaginar; porque, geralmente, as pessoas que amam sozinhas  se sentem "mortos-vivos".


É tolice dizer para um apaixonado: "Conforme-se, parta para outra, você está perdendo tempo", pois o único tempo que esta pessoa achará que perdeu foi ter ficado ouvindo esse conselho.
Para superar, muitas vezes, é preciso sofrer. Sofrer bastante até que a pessoa perceba que mergulhar em toda a dor, que relembrar cada momento, de nada vai adiantar. E este é um processo solitário.

Geralmente essas pessoas amam sozinhas no escuro de seus quartos, nos intervalos da faculdade, na solidão de seus escritórios, dentro de ônibus na volta para casa.
Fazem poemas que não divulgam e escrevem cartas que não entregam.
O amor nem sempre é belo, mas ele é transformador de vidas: não há quem tenha vivido um, ainda que solitariamente, e tenha permanecido o mesmo.


Não sou das melhores pessoas para falar sobre amor, muito menos sobre o seu lado belo; mas tenho certeza que todos sabem o que é amor, ainda que tenham conhecido apenas um de seus lados.

PS: Gente, quem melhor ilustraria o texto do que o "casal" Seu Madruga e Dona Clotilde? NINGUÉM!


Para matar a saudade, mais fotos do casalzinho (clique sobre as imagens para expandir):





Foi só imaginação de Chaves, mas vale, né?

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

13 às Terças: Coisas aleatórias sobre mim

Toda terça-feira eu vou fazer uma lista com 13 coisas. O tema muda a cada nova postagem.


O tema de hoje é:


13 coisas aleatórias sobre mim

  1. A maioria aqui no blog me conhece apenas por "Lay". Meu nome completo é Elayne Silva de Santana. (leia-se ElÁyne e não Elâyne).
  2. Tenho 21 anos.
  3. Terminei a graduação aos 20.
  4. Sou turismóloga.
  5. Futura especialista em RH.
  6. Nunca tive um emprego formal (o estágio da graduação não conta) mas vou ter, claro.
  7. Minha avó materna tem 10 filhos, portanto tenho 9 tios maternos (se for contar os tios paternos, o número sobe pra 15).
  8. Sou mãe de um gato que irá fazer 5 anos no dia 22 de fevereiro de 2012.
  9. Amo as cores "vermelho" e "preto".
  10. Detesto as cores "amarelo" e "verde".
  11. Raramente eu não descubro as mentiras alheias, sou quase um "polígrafo".
  12. Não quero ter filhos.
  13. Não repasso "correntes". Nunca. Prefiro correr o risco de bater com o carro (que eu não tenho).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nem tudo está perdido

Finalzinho de setembro, no início da noite, presenciei um milagre:




Duas meninas e um menino conversando; todos na faixa entre 13 e 14 anos. O menino estava falando para uma das meninas que "se for mulher, ele come. Não importa quem seja". E a menina continuava a conversa perguntando: "Mas tu já pegou nos peitos de quem?"
(É, eles não sabiam que eu estava ouvindo)
A outra menina, que até então estava calada, disse: "Olhem, vocês parem de falar esse tipo de coisa na minha frente, ainda sou pequena."
E os dois mudaram a conversa.



Será que nem tudo está perdido?

sábado, 19 de novembro de 2011

"Te amo" o caralho, só queria te comer!


 Vou começar primeiro mostrando de onde eu tirei a pérola que é o título do post, né?

“Menina, te amo tanto, amo você! 
Daria tudo, daria o mundo, só por você.
Agora sai do meu pé, vai te fuder,
te amo o caralho só queria te comer!
Agora sai do meu pé, vai te fuder,
te amo o caralho só queria te comer. 
Comer você, comer você, comer você... 
Menina me perdoe,
eu não queria dizer aquilo.
Estava louco, foi um distúrbio. Amo você. 
Quem tem dinheiro come,
quem não tem bate punheta...”

Grupo Hermes e Renato

Atualmente está cada vez mais difícil encontrar homens que sejam HOMENS e não apenas PROJETOS de homens. Está cada vez mais difícil encontrar alguém que esteja disposto a levar um relacionamento a sério, a se COMPROMETER.

Eu e uma amiga debatendo sobre o tema, expusemos a seguinte situação: O tempo passa, você frequenta novos lugares, conhece novas pessoas e em meio a esta teia social, você, por acaso, encontra alguém que causa uma boa impressão, tem um papo legal, parece ser inteligente – pelo menos ele não chega nos lugares cumprimentando as pessoas com um “iaê, qualé!” – e está interessado em você! E você pensa: "Bem, é apenas um começo, mas se tudo der certo, talvez se torne algo sério."
Neste primeiro momento casual ele te chama para sair. E você descobre que ele só queria dar um cutuco se divertir com você e nada mais.

Até fiz piadinha sobre um possível diálogo do casal:
Ele: Não meu amor, não quero só te comer...  
Ela: Hum, e para onde vamos no primeiro encontro?   
Ele: Que tal um motel?

Isso não seria nada demais se a mulher também só quisesse sexo e não um relacionamento amoroso.
É uma dificuldade encontrar alguém que aceite encarar ao seu lado as adversidades e usufruir a delícia que é levar um relacionamento adiante, um relacionamento feito por duas pessoas que não busquem só prazer, mas também sentimento, confiança, aconchego e afins.
Quando me vem na cabeça um “relacionamento entre um casal” só consigo associá-lo às características que citei a cima.

Um relacionamento onde só se busque o sexo e benefícios que não estão relacionados a um bem estar profundo no que diz respeito a si mesmo e ao outro, não é nada mais que um mero envolvimento.
Sonhadora demais? Bem, talvez... Mas não custa nada sonhar, não é?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pique-esconde macabro

Vim dar uma rapidinha aqui. Ui!
Eu juro que tinha um texto totalmente elaborado e só faltava eu clicar no botão de "publicar", mas no último minuto eis que encontro uma dessas coisas geniais que existem na internet, e tive que compartilhar.
Antes de qualquer coisa: só posso dizer que ri e que não me importo se alguém não conseguir ver graça.
PS: Bem, se você é um dos estrangeiros que passam por aqui, então você não vai entender mesmo, mas garanto que se entendesse, riria.


É, meu humor é um pouco negro - e eu não vejo nada demais em rir de uma piada que não tenha consequências drásticas: psicológicas, físicas, emocionais - mas ainda sou boa pessoa. E só esclarecendo que ri da piada, não da provável morte da moça.

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Meu mico, mico meu

Do antigo blog (04/08/2008):

Eu sou do tipo de pessoa que vive pagando micos. Sempre rio das minhas tragédias - que são cômicas justamente por serem trágicas. Quem nunca deu um "tchauzinho" para um "conhecido" que na realidade nunca viu na vida? Quem nunca falou aquela frase de efeito que fez todo mundo parar de falar só para prestar atenção em você?
Eu não sou diferente, porém sou muito pior. Eu sou o desastre personificado.

Já abri escala no meio da rua, quando escorreguei na lama. E a dor depois? Meu Deus, nesse dia agradeci por não ser homem.
Após uma amiga que contar uma piada dentro de um ônibus, eu falei: - Que piada sem graça, devia ser de loira. - Claro que falei sem perceber que havia uma loira sentada no banco da frente.
Já dei chilique por confundir palavras ditas numa frase.
Já andei por aí com o zíper da calça aberto até um estranho qualquer fazer a caridade de me avisar; e isso acontece de vez em quando até os dias atuais.

Claro que a famosa situação "tropeço de salto alto" não podia faltar. Se fosse uma modalidade esportiva eu ganharia medalha de ouro nessas olimpíadas. Por isso, sapato de salto apenas em ocasiões especialíssimas.
Mas ruim, ruim mesmo, foi quando me deu crise de riso na hora do vestibular. Nossa, vi a hora ser expulsa. Sorte que consegui me controlar rapidamente; mas ainda nessa mesma situação achei que meu nariz estava sangrando: tenho sinusite e o ar condicionado estava de matar. Meu nariz doía muito e eu ficava o tempo todo passando a mão pra ver se realmente estava sangrando, terrível!

Outros micos bem mais vergonhosos já rolaram, mas é melhor não espalhar ainda mais. kkkkk
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Atualizando: Esta segunda, pela manhã, foi meu primeiro dia de caminhada, que beleza, han?
O problema é que "no meio do caminho havia um buraco, havia um buraco no meio do caminho". Claro que eu não vi - mas todos os motoristas que passavam na BR 101 viram - e levei um belo tombo com direito a: Torção no pé direito, arranhões no joelho esquerdo, mal jeito na virilha direita e arranhões nas duas mãos; tudo isso em câmera lenta (é, eu não caí de vez, fui caindo no chão por partes) mais ou menos como essa tia:

Tô me sentindo um cachorro atropelado (malditos motoristas imprudentes!) e até o monstro do Dr. Frankenstein conseguiria ganhar de mim numa corrida.
Ou seja: Estou de molho por pelo menos uma semana.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11.11.11


Daí que o povo hoje resolveu surtar.
Teve empresário que resolveu fechar negócios, teve mulher que resolveu parir e teve até quem resolveu casar, e tinha que ser hoje! É dia 11.11.11
O que isso significa? Sei lá!
As pessoas gostam de dar significado para tudo, então, tantos "1" numa mesma data tinha de significar alguma coisa. Resolveram dizer que o dia de hoje é um dia de sorte; afinal, como dia do azar já temos a "sexta feira, 13".
Imagina um casal de namorados que estão juntos há anos.
A moça (ainda em 2005): - Amor, vamos casar?
- Vamos! Mas é melhor esperar até 11.11.11.
Sentiram a sorte? Eu não!

Eu estava aqui pensando: Se fazer coisas nessa data der sorte, talvez eu tivesse esperado para criar esse blog no dia de hoje - e não em outubro - e daqui uns anos eu tivesse dinheiro o suficiente para comprar o Google.
Talvez se eu tivesse escrito e publicado esta postagem no dia de hoje, e ainda às 11:11, eu viveria do blog e ganharia rios de dinheiro pela eternidade apenas para escrever besteiras aqui. Droga, eu tinha que deixar para postar a noite? Desculpem a burrice desta moça; vocês poderiam agora estar lendo o post de uma futura milionária.
Ah, um menino nasceu no dia 11.11.11 às 11:11. Acho que isso não vai mudar nada na vida da criança, mas vai que ele é a reencarnação de Steve Jobs, né? Melhor deixar quieto.

Quero ver o estardalhaço que vão fazer ano que vem, em 12/12/12. Afinal, vai ser a última data do século em que tudo coincide.
Ah, é, esqueci: Em 2012 o mundo acaba em novembro!


*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Diálogos cotidianos I

Furtaram a bicicleta do meu vizinho, no final de outubro. Ele chegou em casa às 6h (manhã), deixou a bicicleta na calçada e foi fazer algo lá dentro, demorou uns poucos minutos, e quando saiu  da casa um rapaz havia acabado de sentar e estava começando a pedalar.
Meu vizinho ainda tentou impedir, mas o cara simplesmente pedalou mais rápido.

Minha mãe foi contar a notícia para o meu irmão:

- Jr., um ladrão levou a bicicleta do vizinho.
- Sério?! Pra onde?!
Juro que gargalhei.

Quem achou que meu irmão tem 7 anos, errou. Quem achou que ele tem 12, também errou. Meu irmão é apenas 1 ano mais novo que eu; ele tem 20 anos!

Só peço uma coisa: Por favor, não julguem a minha inteligência baseada na do meu irmão, ok?

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

domingo, 6 de novembro de 2011

"Ei! Você aí! Me dá um dinheiro aí!"

Mais um post do antigo blog (06/04/2009):

Hoje vi uma cena na qual eu não queria acreditar. Senta, que lá vem história:

Saio da faculdade e pego o ônibus lotado para recarregar a passagem. Então vou eu, cansada, com fome, com sono, com preguiça; maravilha, han? Chego lá, enfrento uma fila gigantesca - sim, a fila estava dobrando a esquina - num sol escaldante; finalmente entro naquela porra e quase morro desidratada de tanto calor. Quase uma hora em pé, pela graça de Deus sou atendida, saio (com muito sacrifício, imprensada no meio do "futun" do povo suado) e vou caminhando até a parada do ônibus, compro um copo de água mineral para refrescar o calor, ...

PAUSA

Até aí vocês devem estar dizendo: tô lendo essa bosta à toa Cadê a parte interessante, Lay?

ESPEEEERA...

... Compro um copo de água mineral pra refrescar o calor, um ônibus chega (não era o meu), e um bate-boca entre os vendedores ambulantes começa. Fiquei parada, sem entender. Entre muitos "Meu irmão, ninguém aqui comprou a cidade, não!", "Você tá me ameçando?!" e "Todo mundo aqui é pai de família!", consegui finalmente desvendar o motivo da briga, explico:

Um deles tinha oferecido seus produtos para um dos passageiros do ônibus, que aceitou uma água mineral (R$ 1,00); enquanto o primeiro ambulante foi pegar a água, o outro vendedor veio depois e fez o mesmo, o passageiro comprou a água do segundo ambulante, criando assim toda a confusão. Quando me dei conta do motivo da briga deu até vontade de tirar um real a carteira e dar para o primeiro ambulante só para ele calar a boca.

Meu Deus, que país é esse?! Que mundo cão é esse?!
Tô abismada até agora, juro.
Ah, dez minutos depois saí de lá e a discussão continuava, porém agora do outro lado da rua.
Junta tudo: a falta de estudo o suficiente, com a falta de oportunidade, com o estresse, com o mundo capitalista no qual vivemos e tanto gostamos (sem hipocrisias agora, beleza?).

Caramba, hoje perdi cinco reais e nem por isso quis sair dando voadora em ninguém.
Então, só espero que eles tenham sorte com as vendas e que há uma hora dessa já tenham parado de discutir.


*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"Quando o seu pai chegar..." bela bosta!

Mães, de modo geral, sempre soltam as famosas "frases de mãe". Frases que só elas podem usar e que acabam virando argots na boca desses seres.
Tem a famosa "Vem comer, menino!" e também a "Quando você tiver filhos, você vai me entender".
Eu, geralmente, não tenho nada contra as frases de mãe, acho até que essas frases é o que dão para uma mãe o ar de mãe; mas tem uma frase que me pega de jeito, uma frase que cada vez que é falada por uma mãe, faz eu eu pensar: Dou 6 meses pra ela perceber o terrível erro que cometeu.
Sabe qual é? Quem acertar não vai ser dedurado para o pai!
Sim, não há frase pior no mundo do que "Quando o seu pai chegar, eu vou contar".


A mãe diz isso pra a criança e não para mais de repetir essa frase ao longo da vida daquele ser em desenvolvimento.
Num primeiro momento - enquanto o filho é criança - até que funciona bem, pois ele faz uma traquinagem, a mãe solta a frase de efeito e "pimba", o pestinha vira um anjinho; PORÉM, não vai demorar muito até que a criança entenda que enquanto o pai não chega em casa, ela está livre pra fazer o que quiser, que o pai tem a autoridade, a mãe não.


Mães, futuras mães, por favor, NUNCA digam para seus pestinhas que "Quando o seu pai chegar..." pois cada vez que uma mãe dissesse isso, devia subir uma plaquinha com os dizeres: "Parabéns, você acaba de perder a credibilidade com o seu filho."

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mulher com pés grandes


Sim, eu tenho um "pézão". Não chega a ser exatamente gigantesco, mas uso número 39 para calçados abertos e 40 para sapatos fechados.
Engraçado como os padrões de tamanho dependem do ponto de vista: Se eu fosse um homem, meu 39/40 seria considerado pequeno, mas eu sou uma mulher que calça 39/40 e isso é um terror na minha vida.
Também se eu fosse um homem com os pés grandes - segundo o mito popular - eu teria um pênis grande. Como sou uma mulher com os pés grandes, isso só significa que eu sou uma mulher com os pés grandes. Ponto.

Aí que segunda  (antes de ontem) eu resolvi comprar sapatos; que tragédia. Eu olhava um sapato e gostava, então dizia ao vendedor: "Pega esse, aquele, aquele, aquele e aquele outro pra eu provar."
Alguns minutos depois voltava o vendedor com um ou 2 sapatos dizendo: - "Aqueles outros não têm o teu número."
Gente, isso é terrível, até porque o fato de os meus pés terem crescido muito não é minha culpa! E, como a indústria de calçados não está preparada para pés femininos grandes, eu que pago o pato.
Eu quero um sapato social bonito, também quero uma sandália com salto alto legal e trabalhada nos detalhes; mas essas coisas "não existem" no meu número.

O que eu pretendo fazer? Como não vou cortar fora metade do meu pé, vou pedir ajuda na internet, claro!
Bom, se alguma drag queen da região metropolitana do Recife ler o meu blog, por favor, me indique a loja onde você compra os seus sapatos fabulosos, porque pra mim, tá f*da.

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pelo diploma de jornalismo

Toda a minha revolta postada no antigo blog (03/07/2009) quando aprovaram a não obrigatoriedade do diploma de jornalismo:



E se você está favorável a esse ABSURDO que é a não obrigatoriedade do diploma e não está afim de saber opiniões contrárias, clica no X.

O que isso quer dizer? Qualquer um pode se dizer jornalista.
E tudo isso por quê? A constituição de 1988 dá o direito de livre expressão.

Mas meu Deus, eu tenho um blog, ou escrevo um texto, mas isso quer dizer que eu estou totalmente abalizada a dizer que sou uma jornalista?
O jornalista ele faz mais do que expressar a sua opinião, até porque isso no mundo jornalístico tem que ser usado criteriosamente, o jornalista não pode simplesmente jogar sua opinião para que as pessoas engulam, ele tem que pesquisar diversas fontes, saber do que está falando, construir diversas linhas de pensamento, construir uma pauta, um texto, seja lá o que for para que O LEITOR forme sua PRÓPRIA opinião em cima e determinado assunto. Nunca um jornalista começaria uma de suas publicações com o uso do que escrevi no primeiro parágrafo.

Concordo que há muitos "jornalistas" que assim são chamados pelos seus diversos anos de carreira, muitas vezes carreira brilhante que foi construída pouco a pouco; e esse POR NÃO TER A OPORTUNIDADE DE ESTUDAR se enfurnava numa redação como estagiário, entregando papel de mesa em mesa, para ir aprendendo aos poucos através da observação.
Mas pelo amor de Deus, isso já passou, estamos em outros tempos.

Claro que todos temos direito de expressão, senão eu não estaria aqui achando patética a decisão daqueles canalhas do STF que , em sua grande maioria, mal sabem soletrar ou dizer o que significa uma hipérbole.
O motivo de eu estar usando o meu direito de expressão - que em momento algum me torna uma jornalista por ser blogueira -, é que zapeando pela TV vi levantarem essa discussão, e claro, com toda a razão, a jornalista defendia a obrigatoriedade, aí vem um Zé Mané dizendo: "Eu não tenho diploma e apresento um programa de esportes".

Só digo para ele uma coisa: Vai estudar para aprender a criar argumentos, meu filho!
Para ler um TelePronter eu chamo a Maísa (sim, a do Sílvio), qualquer criança alfabetizada o faz; vai dizer que ele assiste todos os jogos de todos os esportes que ele comenta? Faça-me o favor!
Para aquela informação ter chegado no TP daquele babaca, aconteceram algumas coisas: um jornalista de verdade, com argumentos e capacidade e conhecimento em esportes, foi atrás de todas as informações para o senhor "soujornalistapoisapresentoumprograma" ler.

Aí, com base na Constituição - que quase representante político nenhum segue - que está mais que gagá para os tempos atuais, eles vêm desprestigiar toda uma categoria de profissionais.
Agora mais e mais pessoas "perderam" (conhecimento nunca é perda de tempo) 4 anos de suas vidas estudando por amor à uma profissão que não precisa de curso superior? Seria mais fácil ter ficado em casa, na internet, criando perfis fakes nas redes sociais e atormentando as pessoas, seria mais economico para os bolsos dos discentes.

E agora? O que fazer com todos os "canudos" dos jornalistas que se esforçaram para se formar?
Vou dar uma sugestão de onde os senhores ministros podem enfiá-los.

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.
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