segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Em meio a uma batalha

Olá a todos.
Quem lê o blog constantemente sabe que o atualizo regularmente.
Porém há quase 2 semanas estou em meio a uma batalha:
Meu filho, meu bebê, meu gato, está bem doente. Primeiro apareceu um caroço, depois um remédio fez mal ao estômago, depois vômitos, mais vômitos, soro na veia, remédios que não fazem efeito, noites em claro, idas ao Hosp Veterinário, mais vômitos, noites em claro, exames, vômitos, soro na veia, remédios que não fazem efeito, ...

Em fim... Ele vem primeiro que o blog, afinal, estou tentando salvar uma vida. Eu espero conseguir, porém estou naquele momento em que quero que ele fique bom, ou então que este sofrimento acabe de vez. Quarta-feira fazem DUAS SEMANAS que passamos por isso. Imaginem o meu desespero. Só choro dia e noite.

Então é isso: Me desculpem o sumiço. Só volto quando isso tudo estiver resolvido, tenha lá o desfecho que tiver.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Filhos? Não, obrigada.


Mamães e aspirantes a mamães, o post de hoje é um desabafo MEU, portanto, não se assustem com um possível "soco no estômago".

Quando citei 13 coisas aleatórias sobre mim, uma delas era sobre eu não querer ter filhos.
Muitas mulheres desde criança sonham com o "príncipe encantado" e com os filhinhos desta relação.
Já eu, sempre sonhei com o tão falado príncipe, porém nunca quis o combo "príncipe + filhos".

Enquanto a maioria das bonecas das meninas eram as "filhinhas" delas. Eu achava um saco brincar de boneca, e quando brincava, a personagem que a boneca encenava era como amiga minha.
Lembro que existia a Barbie grávida, minha mãe comprou pra mim e a primeira conversa que eu tive com a boneca foi: "Poxa, tá nova pra ter filho, né?"

Eu cresci e ainda assim não desejando ter filhos.
Ano passado ou retrasado, eu sonhei que estava grávida, um barrigão. O desespero foi ENORME. No sonho eu chorava tanto, TANTO; dizia que nunca sonhei em ter filhos, e que quando ele nascesse eu iria dar a criança para a adoção. O sonho foi tão real que eu acordei aos prantos procurando a barriga que, felizmente, não existia (ao menos, não com uma criança dentro hehehe).

O que me chateia é o fato das pessoas não entenderem isso. As pessoas pensam que o fato de eu gostar de crianças (dos outros) quer dizer que eu quero ter uma pra mim. O que eu teria de fazer? Maltratar os pequenos?
E as pessoas - tanto da família quanto de fora dela - perguntam quando eu vou casar (alow, talvez eu case NUNCA, e mesmo assim, ainda vou fazer 22) e ter filhos.

Minha avó vive dizendo: "É porque você nunca se apaixonou perdidamente por ninguém". Desculpa aí vó, mas já me apaixonei loucamente sim e me imaginava velhinha ao lado DELE, sem filhos nem netos para serem "o fruto do nosso amor."

A pressão com mulheres que não querem filhos é tanta, que você tem vontade de ir à público e dizer: Me desculpem por eu ser uma vadia egoísta que não quero ceder o MEU útero para atender aos desejos da sociedade.
Acredito que a lógica que as pessoas usam é: "Se homem não quer casar e ter filhos, ok. Nasceu mulher, tem a missão de casar e ter filhos."
E se você diz que não quer ter filhos, o pensamento é: "Como assim? Deus lhe deu um útero para gerar uma criança."

As pessoas têm que abrir a cabeça! Acredito em Deus, mas não é Ele que vai engordar, deixar de ver os pés, parir, ter 4 horas de sono por noite, aguentar choro estridente da madrugada, limpar merda, e depois de tudo ainda ser xingado quando o pestinha virar adolescente.
O que eu mais vejo por aí são mulheres que não têm vocação para serem mães, mas o são por diversos fatores, menos por quererem ter seus próprios filhos. Como eu sei disso? Elas são iguais a mim: Adoram os filhos DAS OUTRAS PESSOAS; adoram brincar com a criança perfumadinha, arrumada, limpa e alimentada, mas a hora mais feliz é a de entregar a criança aos devidos responsáveis.

Não saio por aí atirando pedras em quem tem ou quer ter filhos, é direito de cada um; não vejo nada de mau no planejamento familiar. Porém, pra mim o negócio é o seguinte: Ter filhos, atualmente, é um "ato de egoísmo". Afinal, as pessoas colocam as crianças no mundo para satisfazerem seus sonhos, suas vontades; para dar um novo fôlego ao casamento, para ter alguém que cuide de você na velhice, para dar o neto que seus pais almejam, o sobrinho que seu irmão deseja, para receber o "Bolsa Família"... Em fim, os motivos são muitos. Mas e a criança? Quem pensa NA CRIANÇA? Quem pensa que ela está vindo para um mundo onde a violência só aumenta, onde os recursos naturais estão se esgotando, onde ela vai sofrer pra acordar as 6:00h pra ir à escola, sofrer por amor, sofrer pra arrumar emprego, sofrer pra construir o próprio caminho? NINGUÉM pensa nisso. Ou melhor, QUASE ninguém.

Portanto, futuro filho que eu não vou ter, mesmo não querendo te conhecer, saiba que eu te amo e por isso estou lhe poupando de um monte de coisas.

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Blog subestimado nosso de cada dia



Bom, esse blog está longe de ser popular, muito longe de me dar lucros, e ainda mais longe de fazer o "príncipe encantado" se encantar pelo que escrevo e sair de um buraco qualquer que exista no mundo só para me conhecer; MAS, eu confesso que subestimei esse blog.

Pra mim, blog sempre foi o seguinte: Pessoas que moram longe tendo acesso ao que eu escrevo.
Olhando as estatísticas do blog - tanto através do próprio Blogger quanto pelas estatísticas do Google Analytics e do SiteMeter - há pessoas que me visitam do Brasil (óbvio), dos Estados Unidos, Espanha, Portugal, Itália, Angola, Suécia, Holanda, e por aí vai. Claro que eu fico feliz com isso. Afinal, não foi a toa que eu coloquei a caixinha de tradução de idioma aí na barra lateral.
Entretanto, nunca me surpreendi com a visita de estrangeiros; apesar de eu não divulgar o blog por todos os cantos da internet.
É que eu sempre imaginei que meu blog estivesse no limbo da internet - afinal, ele é mais um em meio a milhares - e que nos passeios pela internet, os estrangeiros achassem o blog por acaso, lessem algo e "tchau".

Como falei, eu não divulgo muito o meu blog pela blogosfera. Não faço o uso de "comentários a qualquer custo", ou seja: eu não saio por aí copiando e colando o mesmo comentário em vários blogs com o típico:
 "Nossa, que postagem interessante, você escreve muito bem, tudo aqui é lindo. Adorei o seu blog, me visita! http://..."
Eu entro em blogs, leio o conteúdo, se eu gostar do blog, passo a seguir; e comento apenas em posts com os quais eu me sinto confortável e queira deixar opiniões sobre o tema. Não espalho o meu link. Gosto que a pessoa se sinta confortável em retribuir a visita ou não.

Porém, semanas atrás fiquei surpresa ao saber que uma vizinha visita o meu blog, E GOSTA (olá, Renata!). O irmão dessa vizinha, idem (olá, Thiago!). Segunda-feira fiquei super surpresa ao encontrar a coordenadora do meu curso de Turismo - que eu não via desde março - e ela me dizer: "Eu leio o seu blog, viu? De vez em quando eu entro nele e dou umas boas risadas. Sempre gostei muito do seu jeito de escrever."

Vocês não podem imaginar a minha surpresa, pois apesar de eu compartilhar as postagens no Facebook, nunca acreditei que pessoas que me conhecem pessoalmente se interessariam em ler o que eu escrevo. Aí me pergunto, sou louca por pensar assim?

Talvez, no final das contas, eu esteja simplesmente subestimando a mim mesma.

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

13 às terças: Musicas internacionais para ouvir a dois



Lista bem diversificada e com alguns cantores desconhecidos do grande público, então deem uma chance para as músicas que não conhecem e ouçam cada uma pelo menos até a metade.
Têm músicas para diversas situações: Desde aquelas para ouvir juntinhos durante um jantar, passando por aquelas para os momentos "quentes", até as que são legais para ouvir ao acordar ao lado da pessoa amada.


13 músicas internacionais "gostosinhas" para ouvir a dois
  1. Sexy Boy - Air
  2. Secret - Maroon 5
  3. Between two points - The Glitch Mob
  4. Closer - Kings of Leon
  5. I don't live in a dream - Jackie Greene
  6. Love will come through - Travis
  7. Luna - Alessandro Safina
  8. Teardrop - Massive Attack
  9. Queer - Garbage
  10. Soldier of love - Pearl Jam
  11. With arms wide open - Creed
  12. Winter - Tom Third
  13. Evolution Revolution Love - Tricky

Agora vai, pega o namorado - ou namorada - e coloca as músicas listadas acima pra tocar. A lista funciona! kkkkkkk
A lista inicialmente tinha 17 itens - e contando -, mas o jogo é uma lista de "apenas" 13 coisas. Pelo jeito uma nova lista com o mesmo tema será montada num futuro próximo, o que acham? Sugestões de músicas são bem-vindas!

Pra quem gosta do estilo - que eu chamo carinhosamente - "música de motel", indico Barry White.
Não sabe o que eu estou querendo dizer com "música de motel"??

Never, never gonna give you up - Barry White
Can't get enough of your love baby - Barry White
Just the way you are - Barry White


Veja como a vida pode ser irônica: um cantor negro americano se chama Barry White, um ator branco de comédias americanas se chama Jack Black e um "cantor" brasileiro feio se chama Belo.
Quando eu digo que nada faz sentido, as pessoas não concordam.

Voltando: E tem a clássica:
Je t'aime... moi non plus - Jane Birkin & Serge Gainsbourg


Ganhei selo de Ricky. =D

Regras:
Responder "Qual o seu maior sonho e o que você faz para conquistá-lo?"
Ah, não tenho sonhos muito audaciosos... Eu só quero dominar o mundo. Hehe
Eu quero ter saúde e ficar rica trabalhando com o que amo: Homens bonitos Escrita.

Oferecer esse selinho para 12 blogs amigos:
Qualquer um que estiver nesta lista, sinta-se à vontade para pegar o selo.

Linkar quem me indicou:
Ali em cima!

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Rivalidade e futebol: Discutir vale a pena?


Antes de qualquer coisa: Ricky deixou comentário informando que minhas atualizações não têm aparecido no painel do blogger; fico "feliz" em saber que o problema no blogger não é só na minha conta. Eu sigo muitos blogs, mas no meu painel, muitas vezes, só aparecem as atualizações de uns 3 ou 4. Ah, pra quem me segue mas não recebe minhas atualizações pelo painel: Clica ali na barra lateral para "Curtir" no Facebook, ou inscreva-se no feed para receber as postagens no seu e-mail.
Agora vamos ao que interessa!

Eu sou muito tranquila quanto a jogos, principalmente sobre futebol. Não sou "fanática" pois encaro o esporte como algo que tem que me divertir, me entreter; e esse negócio de ser tão cega de amor por um time, ao ponto de não pensar duas vezes antes de entrar numa briga - seja por agressão física ou verbal - é a maior babaquice.
Claro que eu vibro, grito gol, xingo a TV, mas só. Sim, eu conheço as regras e sei o que é um impedimento; não sou daquelas tontas que só assistem o jogo porque "é meu namorado o verdadeiro torcedor", não eu.

Vamos ao ponto:
Aqui em Pernambuco há os três maiores times: Náutico, Santa Cruz e Sport (é pra esse que eu torço).
Em 2011 o Sport teve a chance de ganhar o hexa estadual, mas perdeu para o Santa Cruz.
Claro que fui motivo de piada entre os amigos torcedores dos times rivais, mas nem ligo; jogo, caso alguém não saiba, é assim: Um dia você ganha, no outro pode perder e no outro ganha de novo.

Meu pai torce para o Santa Cruz, e num desses momentos em que é legal tirar sarro da cara do torcedor contrário, ele começou a falar com um amigo, torcedor do Sport, logo após o Sport ter perdido o estadual:

- Cadê o hexa do Sport?
- Mas o Sport é penta!
- Isso é passado! Falo do presente. No presente o Sport perdeu pra o Santa. E aí? Tem o que pra dizer?

Pobre do rapaz, que não soube o que dizer.
Eu ouvi o diálogo, mas não me meti e não foi por falta de resposta. Eu poderia ter dito simplesmente:

- Ok. Pai, não quer falar do passado? Vamos falar do presente: Meu time NUNCA caiu para a série C; mas e quanto ao seu time? Como anda a expectativa pra a SÉRIE D? Sorte o campeonato não ir até a "Série Z", ou então o seu time aprenderia todas as letras do alfabeto.

Sim, eu sei, seria um "fatality". Pena eu achar discussão sobre futebol idiotice.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Bullying ou "Como destruir a autoconfiança de uma pessoa"



Post hoje é longuinho, mas vale a pena, já aviso.
Se você está na página individual da postagem, ela aparecerá completa; mas se está na "Home" do blog, eu dividi a postagem em duas partes. Então, se não estiver cansado após ler a primeira parte, clique no "continue lendo este post" ali embaixo, para ler a parte final.

“Bullying” é um termo em inglês que quer dizer basicamente "intimidação", o ato de coagir alguém que aparenta ser “mais fraco” de alguma forma.
Pra mim, há uma diferença entre piada e bullying, e essa onda que surge do "politicamente correto" é um puta saco.
A piada uma coisa que é feita uma vez, duas vezes, depois passa. A pessoa alvo da piada não tem traumas com isso, não se sente um lixo, nem intimidada - apesar de não gostar de ter sido o alvo. Piada sempre ofende alguém de alguma forma, e é essa a parte graçada, mas não quer dizer que a pessoa vai ter danos.
Já o bullying é uma coisa constante, que acontece com o único objetivo de fazer a pessoa se sentir mal, inferior,  e  esta se torna o motivo de chacota permanente de uma pessoa ou grupo e isto tem consequências emocionais, psicológicas e, algumas vezes, físicas.

Quem nunca sofreu bullying que NÃO ATIRE a primeira pedra.
Entre os 14 e os 16 anos eu sofri o tão "famoso" bullying no colégio.
Todos sabem que nestes casos, mesmo que esteja morrendo por dentro, quanto mais descontentamento você deixar transparecer, pior a situação fica.
Eu SEMPRE fui muito tranquila, com um círculo de amizades limitado (por opção minha), mas quando se está no colégio, com aquele bando de babacas que se acham os donos do mundo, sempre surge um apelido aqui... outro ali... “Ah, mas a pessoa que debocha de mim é meu ‘amigo’, né? Então dá para aguentar.”

Mas aí seu “amigo” tem outros amigos que o veem debochando de você, te pegando para Judas, e pronto, acabou-se sua paz.
O fato de ser negro, gordo, usar óculos, aparelho, ter cabelo crespo, ou ser gay - ou qualquer coisa que não se encaixe em padrões imbecis - deixa de passar despercebido e se torna o seu pior defeito.

Eu sempre fui gorda - não gorda ao ponto de chamar todas as atenções para mim - mas era o suficiente para que um grupo de 4 ou 5 alunos me insultassem constantemente; e não só no intervalo do colégio, mas também na saída dele, enquanto eu voltava a pé para casa - com meu amigo gay - e tinha que passar por esse grupo de meninos. Na grandessíssima maioria das vezes eu e meu amigo tentávamos ignorar.

De modo geral, salvo raras exceções - vamos ser francos - , professores não fazem nada a respeito. Portanto, para que providências de fato sejam tomadas é preciso que o aluno demonstre estar MUITO mal com a situação. Mas veja bem, para que a pessoa se sinta muito mal com a situação, a ponto de expor, é necessário que os abusos já venham ocorrendo há um bom tempo e com níveis absurdos de desrespeito. E muitas vezes a pessoa não fala porque ela já passa tanta vergonha sendo massacrada que não quer que mais ninguém saiba disso.

Os agressores não são vistos como agressores, mas sim como os caras mais engraçados da sala/colégio.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

13 às Terças: Séries prediletas

O tempo está passando tão rápido que até parece que eu posto o "13 às terças" umas duas vezes na mesma semana. Que é isso, gente?! Minha nossa, dá pra acreditar que esse é a terceira semana do 13 às terças? 
Tô com medo de qualquer dia desses ir dormir e acordar com 50 anos. 
O_ó

Deixando o papo furado de lado:



Minhas 13 séries preferidas

  1. True Blood (Oi, Eric! Meu coração, não sei porque, bate feliz...)
  2. Game of Thrones (Oi, Jhon Snow! Seu inglês arcaico com sotaque extremamente forte é sexy.)
  3. Queer as Folk (Brian Kinney, vem ni mim, seu lindo!)
  4. The Walking Dead (Sempre atire na cabeça, eles não mais são pessoas.)
  5. Supernatural ("Son of a bitch!")
  6. The big bang Theory ("Bazinga!")
  7. Grey's Anatomy (Ídas, vindas e desencontros.)
  8. Drop Dead Diva (Por que gordinhas também amam e podem surpreender \o/)
  9. House M.D. (talk with me: "Everybody lies" & "people don't change")
  10. The Vampire Diaries (Damon... Damon... Damon...)
  11. Two and a half men (HIP Charlie Harper)
  12. Private Practice (Addison mereceu a credibilidade)
  13. Lie to me (Aprendi MOOOITO)

Conhece alguma dessas séries? Gosta de alguma?
Principalmente: Tem outras séries pra indicar?

PS: "Achei" por acaso um ator brasileiro chamado Fernando Pavão que se parece com Andrew Lincoln (que interpreta Rick Grimes em The Walking Dead).

Clique nas imagens para expandir:






Tá legal, Andrew Lincoln e Fernando Pavão não têm a vibe "Jeffrey Dean Morgan/Javier Bardem" - que parecem irmãos gêmeos separados no nascimento - mas eu acho que Lincoln e Pavão parecem irmãos legítimos.
Sem comparar a beleza de cada um, me respondam: Tem semelhança ou eu estou louca?

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Todo mundo tem um medo

Do antigo blog (08/07/2009):

Não adianta fugir dos nossos temores, do que nos aflige. Simplesmente não adianta.
O medo não é desculpa pra não enfrentar uma situação.
Só se sabe o que teria acontecido em determinada situação quando ela acontece.
Tudo na vida é um risco, a própria é um risco; a diferença é que uns calculam os riscos que estão dispostos a correr, outros não.
André Comte-Sponville escreveu em seu Pequeno Tratado das Grandes Virtudes que “Coragem não é a ausência do medo, é a capacidade de superá-lo, quando ele existe, por uma vontade mais forte e mais generosa.”

Devemos enfrentar os nossos medos, antes que eles resolvam nos enfrentar e, eventualmente, nos peguem desprevinidos.

Ainda lembro quando resolvi enfrentar um dos meus maiores medos: Altura.
Estava num parque de diversões e resolvi ir num brinquedo chamado Discovery, ele deixa todo mundo de cabeça pra baixo girando há uns 20 metros de altura, prendendo-nos apenas pelos ferros da cadeira.
Esperei com os amigos durante uma hora na fila, e quando chegou a minha vez eu tremia, suava, pensei em desistir, mas como já estava lá...

Chegou a hora de enfrentar o meu medo e como o que não me mata me fortalece, lá fui eu: sentei na cadeira, o monitor baixou a primeira trava de segurança. Depois passa o monitor e diz: "Vai ser baixada a segunda trava de segurança, depois que essa for fechada, não dá mais pra desistir."
Fiquei calada mesmo com vontade de gritar "SOCORRO!"; eu estava disposta a enfrentar mesmo.
Ele fechou a segunda trava, e aí sim o desespero veio à tona: Eu chorava feito uma louca, as lágrimas caiam sem eu nem perceber. Uma, duas, três de uma vez.

Quando o brinquedo começou a girar gritei desde "Socorro! Eu vou desmaiar!" até "Eu quero a minha mãe!".
Ao final, com o rosto ensopado de suor e lágrimas, tremendo, ligeiramente sem sentir as pernas - e ainda com medo de altura -, percebi que havia valido a pena, valeu a experiência, a sensação de ter encarado.

Pra muitos um medo é um segredo, pra outros é uma verdade, pra outros, uma mentira; pra uns é algo que aconteceu, já para outros, algo que pode nunca acontecer.
A forma de enfrentar esses medos cabe a cada um decidir, mas uma coisa é certa: é preciso.

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pedacinhos de felicidade


"Felicidade" é uma coisa muito subjetiva. A pessoa pode SER feliz, mas NÃO ESTAR feliz por algum motivo. Assim como é possível que alguém NÃO SEJA feliz, mas ESTEJA feliz por algo.
Seja lá como for, é importante reconhecer os "pedacinhos de felicidade" quando eles acontecem:

Barulho de molho fervendo, cheiro de cana-de-açúcar queimando, travesseiro fofinho, banho tomado, gato se enroscando entre as pernas, frio da manhã, pássaros livres, dormir abraçado, cheiro de bebê até 1 ano, gargalhada da pessoa amada, andar na chuva, cantar no chuveiro, beijo de vó, reconciliações, xícara de café com um bom livro, escrever, dormir ouvindo o som da chuva, ler para uma criança, afagar um animal, ouvir a voz de quem você sente saudade, SMS de amigos durante a madrugada, raspar a massa do bolo de chocolate do fundo da panela, andar de mãos dadas num passeio noturno, som de água.



*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.
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