Olá. Quero dizer que não é Elayne que escreve, apesar de eu estar usando as mãos dela.
Calma, calma, antes que algum religioso pense que isso é uma possessão demoníaca, algum policial pense que é um sequestro e algum psicólogo pense que se trata de "Transtorno dissociativo de identidade" (Deus abençoe a Wikipédia), eu explico:
Primeiramente, se o blog fosse de Elayne Santana, ela iria pedir autorização para referir-se sobre si na terceira pessoa, por outro lado, quem assina o blog sou eu: Lay Santana. Sendo assim, eu me refiro como bem entender.
"Lay" está em Elayne, mas "Elayne" não está em Lay.
Lay e Elayne são a mesma pessoa, mas Elayne é o conjunto, e eu sou uma parte dela.
Esta blogueira que vos fala é uma parte que apenas poucas pessoas que conhecem "Elayne" sabem que existe. Apenas as pessoas que ela gosta e se sente amplamente confortável conseguem ver o "lado Lay" de Elayne.
Já a "pessoa física Elayne" não dá as caras no blog. E conhecer Elayne é um "privilégio" - ou um azar - para as pessoas que mantém um contato maior do que apenas ler o blog.
Eu sou a diversão, a polêmica, a segurança, a sinceridade a toda prova. Sou eu que quem lê o blog conhece.
Elayne é a pessoa com problemas, com metas, com diversão, com polêmica, com segurança e insegurança, com sinceridade, ... E esta, bom, tenho até pena de quem conhece por completo, pois é muita complexidade em uma só pessoa.
As vezes Elayne quer escrever aqui. Eu começo a digitar e ela me pergunta, animada:
- Vamos falar hoje sobre meus amores?!
- Não. Se quer um diário, compre um caderno. Aqui eu falo sobre meus desamores.
- Vamos falar sobre como eu ainda espero encontrar a "metade da laranja"? - Ela insiste.
- Aqui eu falo sobre como 90% dos homens são cafajestes, não se iluda. Bitch, please.
- Então vamos falar sobre como sou ridiculamente romântica? - Quando ela me sugere tal coisa, penso que só pode ter perdido o juízo.
- Aqui só se fala sobre como estou descrente dos grandes amores, desista.
- Bom, então vamos falar sobre "aquelas" inseguranças e sobre como fiquei chateada "naquelas" situações? - E isso lá é coisa que se fale em blog?
- Certo. - Brinco com ela.
- Sério? - Ela se anima.
- Sim, falarei sobre isso no dia que Mark Zuckerberg ficar pobre. Hahaha.
Já cansada de duelar, ela surge com uma ideia mais amena:
- Então vamos falar sobre como posso ser irritante, muitas vezes sem querer mas na grande maioria, querendo?
- Então vamos falar sobre como posso ser irritante, muitas vezes sem querer mas na grande maioria, querendo?
- Nada disso. Aqui eu mostro o quanto posso fazer piada, até sobre você. - Tento dar um fim.
- Ei! Eu sou "o todo", você que é parte de mim. - Revoltadinha, a garota.
- Bom, nisso você tem razão; mas se esquece que sou eu quem escreve o blog, não você.
No final, é isso. Agora sabem as diferenças entre ambas, mas talvez, nunca conheçam nós duas.
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