sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Homens são de Marte e mulheres ainda não decidiram de onde são




Claro que há diferenças drásticas entre o funcionamento dos cérebros masculino e feminino.
É algo inclusive bastante interessante de se observar.
Homens levam tudo ao pé da letra, já nós passamos horas e horas analisando as mensagens subliminares contidas nas frases mais simples.
PS: Se a frase foi dita por um homem, não existe conteúdo subliminar, colega. É simplesmente aquilo que ele disse e ponto final.
Já nós, mulheres, deixamos as coisas por dizer e esperamos que o cara compreenda tudo o que poderia ter sido dito mas não foi.
PS: Não funciona com homens. Seja direta! Filosofar com homem é uma perda de tempo GIGANTESCA.

Vou dar dois exemplos reais:

Primeiro exemplo: Eu estava numa conversa com um rapaz, pela internet, acompanhem.

Eu: Já começou "tal coisa"?
Ele: Não.
Eu: Não começou? Mas que absurdo... Olha, me faz um favor? Olha aí e me diz se ainda apareço online.
Ele: Não.
Eu: Não começou, não vai fazer o favor ou não apareço online?

A resposta que obtive a seguir foi uma gargalhada. Mas, ué, pra mim um simples "não" foi algo extremamente vago.

Segundo exemplo: Meu pai e a ida ao supermercado.


Pai: Vou ao supermercado.
Mãe: Certo, compra "isso e aquilo" e peixe.
Pai: Tá.

Uma hora depois meu pai volta e começamos a desempacotar as coisas. E nada da sacola do peixe.
Mãe: Cadê o peixe?
Pai: Tá ali - diz enquanto aponta para as três latas de sardinha recém compradas.


Deu pra notar BEM a diferença, certo?
Tem também aquilo: Mulheres falam ao telefone enquanto se maquiam e dão uma olhada no que está passando na TV.
Já homens não conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. Falar ao telefone enquanto um cachorro late a 100 metros de distância é algo fora de cogitação. O lema masculino é basicamente "não trabalhamos com multidisciplinaridade."

Mulheres - nem sou feminista nem machista nem whatever mas, cara... -, nossos cérebros são demais de bons (e demais de loucos). E apesar de homem ser muito - MUITO bom - da TPM, de fazer xixi sentada, dos sentimentalismos, e etc, eu não gostaria de trocar de sexo por nada.


*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Humor afrodescendente



Uma coisa que me irrita, me deixa louca da vida, é o tal do "politicamente correto".
Confundem ter bom senso e ser respeitoso com ser imbecil, um chato de galocha.
Um dos meus melhores amigos é "viado". Sim. O chamo de VI-A-DO.
"E ele?" você se pergunta. Ele não se importa! Ele é meu amor, meu viado amor.
Não pensem que ele me chama de "docinho de coco" não.
Pensam que isso é desrespeito? Eu encaro como carinho.
Há um contexto e uma intimidade entre nós que permite esse tipo de linguagem, onde ambos sabemos que a última coisa que queremos é nos magoar.

Você acha mesmo que um negão delícia vai querer ser chamado de "afrodescendente do sexo masculino, de grande estatura, com massa corporal bem distribuída"?
Uma amiga da minha mãe olhou pra as minha brancas pernas e fez cara de nojo (NOJO!) enquanto dizia "meu Deus. Como você é branca..." Isso me afetou. Afetou de um modo como nunca me senti desrespeitada ao ser chama de "lesma", "copo de leite", "alvejada com cloro", "mandioca descascada" - e por aí vai -, pelos meus amigos.
Não é o que se diz: é COMO se diz. É o contexto, é a entonação, é a ideia que se quer passar.

Várias obras do Monteiro Lobato estão sendo censuradas pelo MEC por ter conteúdo racista. Parece brincadeira, mas não é. E tudo isso por trechos extremamente bestas e curtos que eu não considero ter teor racista. Trechos escritos por uma pessoa que nasceu no século 19 e vivia uma realidade totalmente diferente da nossa. Uma coisa que passa pela minha cabeça é que o pobre homem está sendo injustamente acusado de racismo por ter nascido branco e descrito pessoas de pele escura como "pretas" em suas obras. Mas espera: Preto... Negro... Vê alguma diferença na definição das duas palavras?
Certeza que o MEC só não censurou os trechos do saci-pererê por achar que a intenção de Monteiro foi cumprir a cota para deficientes. (Opa, olha meu humor afrodescendente aí.) 
Hoje dividimos em branco, caucasiano, amarelo, índio, pardo, negro. Pra que tudo isso, eu não sei, mas dividimos. Ok, é a realidade atual, mas não era em "mil oitocentos e lá vai fumaça."
Será que se os mesmos trechos escritos por Monteiro Lobato (branco) tivessem sido escritos por Machado de Assis (negro/ preto/ pardo/ afrodescendente/ mulato/ 30 minutos depois...) este também seria condenado por racismo?


Acredito mesmo que a grande maioria desses "defensores" pensam, em coisas com "humor negro", mas admitir, jamais. Afinal, tudo virou humor afrodescendente.
A gente quer dizer uma coisa simples e tem que dizer medindo palavras pra os idiotas não pensarem que você é a reencarnação de Hitler.
Lógico que eu não sou a favor do desrespeito, dos maus tratos, do preconceito. Mas o que fazer, se tudo o que sai da sua boca pode e SERÁ usado contra você?
O que fazer se achei graça nas piadas feitas sobre Eliza Samúdio, Carlos Matsunaga e até de Rafinha Bastos dizendo que comeria Wanessa e o bebê?

*Para fins de direitos autorais, declaro que imagens usadas no post foram retiradas da internet e os autores não foram identificados.
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