sábado, 30 de março de 2013

"Pateticidade"




O "aleatório" do meu player tocou aquela música, aquela que você adorava e que quando ouço sempre lembro de ti, e sei que o contrário também se aplica. A propósito, me desculpe por provavelmente ter estragado ela pra você.
Eu sempre pulava pra outra música quando ela começava, mas hoje - por algum motivo que não sei dizer - deixei que ela tocasse até o final. E me dei conta, sem precisar do Facebook pra lembrar, que hoje é o seu aniversário.
Lembrei que há um ano eu estava te dando os parabéns por vinte e tantos anos de chatice. Esse ano você nem sequer saberá que eu lembrei. Mas você está vivo, e provavelmente sendo feliz. Lembro que te pedi pra ser feliz - e pra me esquecer -, então cumpra.
O pior - ou melhor - de tudo, é que você não vai ler isso e quase nenhum dos meus contatos vai entender essa minha nostalgia.
E agora tô eu aqui, no auge da pateticidade, pensando em como seria legal se você não fosse um idiota e eu pudesse te dizer pessoalmente o quanto espero que você tenha muitos anos de vida, que você vire um velho idiota. E pra foder tudo de vez, nem sei se a palavra "pateticidade" existe.

Originalmente escrito no Facebook, em uma madrugada qualquer de fevereiro.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Perguntas (im)pertinentes




Crianças são uma coisa linda, e falantes, catarrentas, barulhentas né?
Toda a inocência que um dia nós tivemos vai se perdendo aos poucos. Enquanto o mundo não nos corrompeu, deve ter sido uma delícia (ou não) para os nossos pais/tios/avós tentarem entender nosso mundinho e responder ou fugir, da melhor forma possível, os nossos questionamentos.

Na minha família, por parte de mãe, eu sou a sobrinha mais velha (e tenho 9 tios!) então pude acompanhar de pertinho o desenvolvimento de muitos dos meus primos. Alguns ainda são bebês.

Mas não foi de um deles que a pergunta (im)pertinente veio. Uma amiga da minha mãe veio aqui com o filho dela, ele tem 7 anos. Enquanto as duas foram conversar, o menino ficou perto de mim (sou meio que um imã infantil, incrível!) e aí eu comecei a assistir "The Walking Dead". Já tava "meio assim" de assistir o episódio na presença dele, então perguntei se ele sabia o que é fantasia, se ele sentia medo, se isso e aquilo; como ele me pareceu muito tranquilo, e em determinado momento até comparou o que via com o clipe "Thriller" do Michael Jackson, continuei assistindo (e ele do meu lado, assistindo também).

Por que essas pessoas tão assim? (mortas)
- Elas são zumbis.
Zumbi... O que é zumbi mesmo?
Zumbi é uma pessoa que morreu, mas não morreu pra valer. Aí "acorda" e sai andando por aí, caçando os vivos.
Hum... Entendi... Jesus era um zumbi?

Pausa. Acho que ele entendeu bem demais, até.


Ozamigos podem me dizer o que responderiam no meu lugar (sem precisar dar aula de teologia)?
Longos segundos se passaram até que meu cérebro voltou a "rodar" e eu comecei com: Não exatamente... Assim... OLHA LÁ! EITA, O ZUMBI VAI MORDER O RAPAZ!
E assim eu escapei dessa cilada, e os pais dele que se virem pra responder essa bomba. hahahahahah

ATUALIZAÇÃO: Esse questionamento do menino me encucou tanto que "fui à caça". Senhor Google me contou que é uma indagação "comum". (Já posso morrer de rir agora? HAHAHAH!)

Finalmente 2013 começou aqui no blog, até mais.


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