O "aleatório" do meu player tocou aquela música, aquela que você adorava e que quando ouço sempre lembro de ti, e sei que o contrário também se aplica. A propósito, me desculpe por provavelmente ter estragado ela pra você.
Eu sempre pulava pra outra música quando ela começava, mas hoje - por algum motivo que não sei dizer - deixei que ela tocasse até o final. E me dei conta, sem precisar do Facebook pra lembrar, que hoje é o seu aniversário.
Lembrei que há um ano eu estava te dando os parabéns por vinte e tantos anos de chatice. Esse ano você nem sequer saberá que eu lembrei. Mas você está vivo, e provavelmente sendo feliz. Lembro que te pedi pra ser feliz - e pra me esquecer -, então cumpra.
O pior - ou melhor - de tudo, é que você não vai ler isso e quase nenhum dos meus contatos vai entender essa minha nostalgia.
E agora tô eu aqui, no auge da pateticidade, pensando em como seria legal se você não fosse um idiota e eu pudesse te dizer pessoalmente o quanto espero que você tenha muitos anos de vida, que você vire um velho idiota. E pra foder tudo de vez, nem sei se a palavra "pateticidade" existe.
Originalmente escrito no Facebook, em uma madrugada qualquer de fevereiro.